21 de Novembro de 2024

Polícia apreende arsenal na casa de coronel acusado de homicídio em Marília


Além de muita munição e espingardas, foi localizado até um fuzil de uso das Forças Armadas. Ex-militar ainda continua desaparecido.

O coronel reformado da PM, Dalbhian Braga Barbosa, de 57 anos, acusado de matar a tiros um homem dentro do motel de sua propriedade, no fim de semana, guardava, em casa, um verdadeiro arsenal que incluia até um fuzil Fal, calibre 762, usado pelas Forças Armadas, silenciadores e 450 quilos de munições de diversos calibres. O coronel continua desaparecido.

Foram apreendidos cerca de 450 quilos de munições.

O crime ocorreu na manhã de domingo, dentro de um motel localizado às margens da SP-294, em frente à penitenciária de Marília.

Pelo que a polícia apurou até agora, a vítima, Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, foi encontrado morto com três tiros em um dos corredores do estabelecimento que pertence ao coronel aposentado.

O motivo do crime seria passional, mas por enquanto não foram revelados detalhes.

Imagens das câmeras de segurança ajudarão a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) a descobrir como o crime ocorreu, ou seja, se o coronel e a vítima chegaram a discutir ou se o homicídio foi premeditado. Daniel era funcionário do motel e morava em um dos quartos.

Arsenal apreendido

O portal Visão Notícias obteve nesta terça-feira, com exclusividade, fotos e informações do armamento que foi apreendido pela polícia e que pertenceria ao coronel aposentado. Ele mora numa propriedade rural ao lado do motel, onde foi feita a apreensão. 

Foram apreendidos no mesmo dia do homicídio: um fuzil calibre 762 com luneta e tripé, várias espingardas, revólver e pistola, cerca de 450 quilos de munições, 10 silenciadores, 14 lunetas, frascos de pólvora e duas máquinas de recarregar cartuchos.

Os investigadores apuram se todas essas armas estavam ou não registradas. De acordo com o Exército, o fuzil é restrito das Forças Armadas, ou seja, não podem ser comprados pelo cidadão "comum".

Continua foragido

Dalbhian Braga Barbosa ainda não se apresentou à DIG para dar sua versão sobre o crime, ou seja, permanece foragido. Nesta terça-feira, surgiu a informação de que a justiça teria decretado a sua prisão temporária.

Entretanto, o delegado que cuida do caso, Marcelo Sampaio, negou mais uma vez que isso tenha ocorrido (anteriormente houve informação de que teria sido apresentado pedido de prisão preventiva - o que também foi negado pelo delegado).

A prisão temporária tem duração de 5 dias podendo ser prorrogada pelo mesmo período enquanto que a preventiva não tem prazo definido e pode ser decretada a qualquer momento das investigações.

"Não há temporária. Estamos ainda apurando as causas e tem muita gente para ser ouvida. Esperamos que ele se apresente para ser ouvido", afirmou o delegado em mensagem via WhatsApp. E acrescentou que a partir de agora não dará mais informações até que o inquérito seja concluído (o prazo é de 30 dias, podendo ser prorrogado).

 



Fonte: Visao Noticias

Fonte: visaonoticias

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