A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta segunda-feira (19) o proprietário de uma loja de armas, onde 100 armas foram supostamente roubadas em junho deste ano. O empresário, Tiago Henrique Nunes de Lima, também enfrenta acusações de realizar vendas irregulares de armas e de incluir armamentos comercializados de forma ilegal na lista de itens que foram realmente levados pelos ladrões. Além do dono da loja, quatro outros indivíduos foram detidos, todos integrantes de uma quadrilha que teria cometido o furto das armas em Ceilândia. As investigações tiveram início após o roubo ocorrido nos dias 8 e 9 de junho, quando o grupo utilizou documentos falsificados para alugar um imóvel adjacente à loja, permitindo que eles abrissem buracos nas paredes e acessassem o local.
O empresário declarou à polícia que 76 armas de fogo haviam sido subtraídas, mas as investigações indicaram que ele tentou manipular os dados, registrando um número inflacionado de armamentos desaparecidos. A polícia confirmou que o furto realmente aconteceu, mas em uma escala menor do que a relatada pelo proprietário. Além disso, ele já havia realizado vendas ilegais de armas antes do incidente. A operação, denominada Illusion, resultou no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão.
O dono da loja foi detido sob as acusações de fraude processual e comércio irregular de armas de fogo. Durante a ação, foram apreendidos armamentos, munições e acessórios que estavam sob a posse do empresário. Os envolvidos no caso enfrentarão diversas acusações, incluindo falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa. As penas para esses crimes podem variar de 1 a 12 anos de prisão, dependendo da gravidade das infrações cometidas.
Fonte: jovempan
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