A governadora em exercÃcio de BrasÃlia, Celina Leão, exaltou o trabalho da PolÃcia Militar no Carnaval da cidade por não ter sido registrada nenhuma morte durante a folia. “Nossa polÃcia é muito bem treinada. Precisa de reconhecimento a nossa PolÃcia Militar. Uma polÃcia que já está machucada pelo dia 8 [de janeiro] e que vai para as ruas com sua força total, junto com a PolÃcia Civil e Corpo de Bombeiros, demonstrar que está à altura não só de cuidar da democracia, mas de cuidar de uma festa com 1,5 milhão de pessoas, sem ter uma ocorrência um pouco maior”, defendeu. O governo local ressalta que o Carnaval de BrasÃlia não pode ser caracterizado como violento, que os problemas são pontuais e que a festa é extremamente importante para a cidade, já que foram gerados 6 mil empregos diretos e 17 mil indiretos em BrasÃlia.
O Carnaval do Distrito Federal reuniu 1,5 milhão pessoas, mas teve redução na criminalidade de 24% na comparação com 2020 e de 50% em relação a 2019. Ainda assim. em um único bloco, 17 pessoas foram esfaqueadas no último domingo, 19. Foram apreendidas 55 armas brancas, como facas e canivetes. A rede hospitalar recebeu 84 pacientes que abusaram do álcool e 38 pessoas que foram agredidas nos blocos. 880 veÃculos foram abordados nos quatro dias. 190 pessoas foram flagradas dirigindo bêbados; 50 condutores não tinham carteira de motorista e 35 estavam com o documento vencido. 127 foram apreendidos. Quase 1.200 multa aplicadas, sendo 435 por estacionamento proibido. Representantes do bloco Os Raparigueiros, no qual tradicionalmente os foliões são agredidos com facas, pediram um encontro com o governo local, que já avisou que será necessário buscar alternativas, reformular a festa, uma vez que o bloco é o mais violento da cidade.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin