A Polícia Federal da Argentina confiscou o celular do ex-presidente Alberto Fernández em resposta a alegações de violência física e assédio feitas por sua ex-esposa, Fabiola Yañez. A solicitação para a apreensão do aparelho partiu dos promotores Carlos Rivolo e Ramiro González, que também se ofereceram para fornecer apoio especializado à ex-primeira-dama. A investigação busca determinar se houve comunicação entre Fernández e Yañez após as denúncias, o que é proibido por lei. As supostas agressões teriam ocorrido em agosto de 2021. Inicialmente, Yañez hesitou em dar continuidade ao processo, mas decidiu formalizar a denúncia em 6 de agosto de 2024, alegando que estava sendo alvo de ameaças. Em resposta, o juiz responsável pelo caso impôs medidas protetivas, que incluem a proibição de Fernández de deixar o país e de se aproximar de sua ex-mulher.
O ex-presidente negou as acusações, afirmando que a realidade dos fatos é distinta do que foi alegado. Ele se posicionou contra as denúncias, buscando esclarecer sua versão dos acontecimentos. A situação gerou um intenso debate público sobre a violência de gênero e a responsabilidade dos líderes políticos em casos desse tipo. Cristina Kirchner, ex-presidente e figura proeminente na política argentina, manifestou apoio a Yañez, condenando abertamente o machismo e a misoginia presentes na sociedade.
Publicado por Felipe Cerqueira
Fonte: jovempan
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