A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira, 22, a 2ª Fase da Operação Ptolomeu, que investiga membros do Governo do Estado do Acre de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo informações da PF, alguns servidores públicos, após a primeira etapa da operação, em 16 de dezembro, tentaram obstruir as investigações, com a “tentativa de destruir provas essenciais para a continuidade das apurações”. Com isso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou a prisão preventiva da chefe de gabinete do governador do Estado e a instalação de um novo inquérito policial para apuração do crime de obstrução de investigação de organização criminosa. Agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão na cidade de Rio Branco, em endereços relacionados aos envolvidos no embaraço às investigações.
A Operação Ptolomeu investiga um grupo de empresários e agentes políticos do Acre envolvidos com desvios de recursos. A apuração reuniu provas que demonstram “o aparelhamento da estrutura estatal, com a finalidade de promover diversos crimes contra a administração pública”. A estimativa é que os valores movimentados pelos envolvidos ultrapassem R$ 800 milhões. Na primeira fase, o STJ determinou o bloqueio de R$ 7 milhões nas contas dos investigados, além do sequestro de bens adquiridos com recursos dos crimes. O órgão também decretou o afastamento de cinco pessoas das suas funções públicas; a proibição de acesso a departamentos públicos e o impedimento de contato entre os investigados.
Fonte: jovempan
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