A Polícia Rodoviária Federal (PRF) emitiu comunicado neste domingo, 30, reafirmando compromisso da corporação com a “garantia com a mobilidade, segurança viária e o combate ao crime nas rodovias federais”. No texto, o órgão diz que 794 urnas foram escoltadas e houve a apreensão de R$ 4,5 milhões em 12 ocorrências. “[As ações] refletiram na redução de 43% de mortes e 72% de ferinos em acidentes de trânsito, comprovando o aumento da segurança da circulação nos 73 mil quilômetros de rodovias federais”, completa a mensagem. A divulgação acontece após mal estar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que havia determinado a suspensão de todas as operações do órgão em relação ao transporte público, com o entendimento de que as ações poderiam gerar atrasos ou prejuízos aos eleitores. Entretanto, mesmo com a resolução, usuários denunciam operações da PRF em várias cidades do país, especialmente na região Nordeste, que estariam dificultando a locomoção do eleitorado, o que levou a intimação do diretor do órgão, Silvinei Vasques.
Na nota, a Polícia Rodoviária Federal também menciona “fiel cumprimento” da decisão do TSE e fala em permanecer “firme ao seu propósito constitucional de garantir a segurança da sociedade”. O diretor do órgão se reuniu com Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Eleitoral, para esclarecer as operações realizadas. Em coletiva de imprensa, Moraes disse que as operações foram deflagradas com base no Código de Trânsito Brasileiro e que não trouxeram prejuízos aos eleitores. “Não houve prejuízo no exercício do direito ao voto. E, logicamente, não haverá adiamento. A eleição termina às 17h como programado, porque não há necessidade de superlativar a questão”, afirmou. Como a Jovem Pan mostrou, o Prefeito da Cuité (PB), Charles Camarense afirmou ter recebido diversos relatos de blitz que estariam impedindo os eleitores de votar e alegou que atos parecem “orquestrados”. O Tribunal Superior Eleitoral já havia proibido ações da Polícia Rodoviária Federal em relação ao transporte público durante segundo turno das eleições. O descumprimento da imposição pode levar à responsabilização criminal do diretor-geral da PRF, por desobediência e crime-eleitoral.
Fonte: jovempan
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