O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou as áreas mais afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o Maranhão, na manhã deste domingo, 9. Segundo informações do ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, e do governador do Estado, Carlos Brandão, 64 municÃpios estão em situação de emergência, 7,5 mil famÃlias estão desabrigadas e cerca de 35 mil pessoas estão desalojadas. Em coletiva de imprensa na cidade de Bacabal, uma das mais atingidas, Lula disse que as três esferas do poder – municipal, estadual e federal – precisam convencer a população de que não é possÃvel construir moradias em regiões suscetÃveis a enchentes. “Decidi vir aqui porque vou para a China na terça de manhã, vou ficar sete ou oito dias fora e não poderia viajar para outro paÃs sem visitar os Estados brasileiros que estão com problema de enchente – e o Maranhão está na situação mais difÃcil, está com mais cidades na situação de calamidade, de emergência. Vim aqui para só para fazer uma visita de conforto à s pessoas que estão passando necessidade. Já morei em bairros que enchiam de água, e não era pouca água, não. Era um metro, um metro e meio de água. A gente disputava espaço, quando acordava de noite, com barata, rato. Depois, a chuva ia embora, você precisava tirar um palmo e meio de lama, com sanguessuga pegando nas canelas. Eu sei oq esse povo passa. Às vezes não dá tempo de tirar nada, perde tudo o que tem. Precisamos aprender a tentar convencer as pessoas de que, em um processo de construção de novas casas, precisamos convencer as pessoas de que não é possÃvel construir casa em lugares que a gente sabe que têm enchente. Em 2009, eu vim aqui em Bacabal, em uma cheia, estive aqui no mesmo rio, na mesma enchente. Quando a gente mora perto do rio, a gente vai sofrer com enchente”, disse o petista.
Antes de Lula, o ministro Waldez Góes deu detalhes do plano que tem sido executado para amparar as famÃlias atingidas pela tragédia. De acordo com o titular da pasta da Integração Nacional, a primeira etapa consiste na ajuda humanitária, com fornecimento de colchões, água, alimentos e materiais de higiene pessoal. O próximo passo, explicou, consiste na reconstrução do patrimônio público destruÃdo pelas fortes chuvas. “Nossas equipes, liderada pelo secretário nacional de Defesa Civil, continuam mobilizada com o governador Brandão e com todos os prefeitos da região. Em um primeiro momento, plano de ajuda humanitária: colchão, água, alimentação, material de higiene pessoal. Mas já começamos o plano de restabelecimento, de reconstrução do bem público que por ventura tenha sido destruÃdo”, disse Góes. O governador Carlos Brandão também afirmou que a gestão estadual tem distribuÃdo cestas básicas para as vÃtimas. No final de sua fala à imprensa, Lula elogiou o que chamou de “combinação” entre prefeitos, governadores e o presidente da República. “Essa junção do governo federal, governo estadual e municipais é obrigatória. Acabamos de ter um governo que, ao invés de vir aqui ajudar o Flávio Dino, brigava todo santo dia pela imprensa com o Dino e não trouxe absolutamente nada para o Maranhão, a não ser ofensa pessoal ao governador e ao povo do maranhão. Queremos mostrar que não é possÃvel o paÃs dar certo, se não tiver combinação entre prefeitos, governadores e presidente da República”, afirmou Lula.
Pelo Twitter, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, manifestou solidariedade à população do Maranhão e comentou sobre eventos climáticos que atingem outros Estados do paÃs. “Minha solidariedade à s vÃtimas das cheias na região de Bacabal (MA), visitada pelo presidente Lula. Estiagem severa no RS [Rio Grande do Sul], deslizamentos em São Sebastião [em São Paulo] e mais de 60 cidades em estado de calamidade após enchentes no MA. É impossÃvel negar as mudanças climáticas. Que esta Páscoa simbolize também a reconstrução do Brasil, com trabalho duro e polÃticas públicas baseada em fatos”, escreveu Alckmin.
Minha solidariedade à s vÃtimas das cheias na região de Bacabal (MA), visitada pelo presidente @LulaOficial. Estiagem severa no RS, deslizamentos em São Sebastião e mais de 60 cidades em estado de calamidade após enchentes no MA.
— Geraldo Alckmin ???????? (@geraldoalckmin) April 9, 2023
Fonte: jovempan
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