28 de Setembro de 2024

Prefeitura gastará cerca de R$ 1 milhão para averiguar situação de 4 viadutos


Bauru tem 13 estruturas do tipo viadutos e pontes e quatro delas voltam a concentrar as atenções da prefeitura. Isso porque a Secretaria de Obras prevê gastar, por meio de licitação, algo em torno de R$ 1 milhão somente com estudos técnicos para detectar problemas específicos de três viadutos que precisarão de intervenção em 2022: o João Simonetti, o Juscelino Kubitschek (JK) e o Antônio Eufrásio de Toledo. E uma ponte, a da rua Alto Purús com a Nuno de Assis, receberá análise de equipes da própria pasta. Estas ações fazem parte da continuidade no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público (MP) há cerca de três anos e meio. A estimativa da Obras é que a licitação abra em janeiro para que os laudos fiquem prontos em até oito meses. Depois disso, a preocupação da prefeitura será com o orçamento das obras que serão necessárias para garantir a longevidade dos viadutos. As intervenções também devem ser feitas por terceirizadas, via licitação.

O município se comprometeu a inspecionar e solucionar problemas, com laudos renovados a cada seis meses. Segundo o secretário de Obras, Leandro Joaquim, a Promotoria de Habitação e Urbanismo do MP de Bauru está em alerta há anos e indicou prioridade na manutenção destes endereços, para que não haja risco de colapso.

SINAL VERMELHO

Segundo Willian Conte, diretor de divisão e projetos e infraestrutura da Secretaria de Obras, a situação do Viaduto João Simonetti é a mais grave. O local liga o Centro (por meio da rua 13 de Maio) até o Jardim Bela Vista, com acesso à avenida Nuno de Assis. Segundo o diretor, o topo do pilar da alça de acesso está parcialmente deteriorado. E os estudos a serem contratados farão uma radiografia para mapear as "patologias" da estrutura, que precisará ser reforçada. A junta, entre a rua 13 de Maio, que desce para a Nuno, tem uma dilatação devido ao deslocamento lateral. "Não adianta fechar a junta. Precisa detectar o motivo da força de deslocamento nos pilares para poder resolver o problema", explica Willian Conte.

CORROSÃO

Ainda segundo o diretor da secretaria, o viaduto JK, na rua Azarias Leite, também no Centro, possui algumas patologias, entre elas a corrosão das armaduras, muito em função de ele ser muito antigo. Nele houve desplacamento do cobrimento que constitui concreto armado. E isso interfere na vida útil da estrutura.

Até a água agressiva, de fortes enxurradas, e o dióxido de carbono interferem na vida útil do viaduto.

FOGO

Já no caso do viaduto Antônio Eufrásio de Toledo, um importante acesso da Vila Falcão e avenida Castelo Branco para a Duque de Caxias, o problema por lá é o excesso de fogo que os moradores colocaram por baixo da estrutura, por anos. Este excesso de incêndios afetou a condição dos pilares e lajes, resultando na exposição da armadura da viga de concreto. "Um destes incêndios colocados lá por moradores de rua atingiu a forma de madeira. E o laudo a ser feito precisa apontar se este aquecimento deformou ou não as ferragens", disse o secretário Leandro Joaquim.

"ENVELHECEU BEM"

A ponte da rua Alto Purús, que corta a Nuno de Assis sobre o Rio Bauru, na Vila Seabra, não precisará de contratação de estudo por licitação e serão os próprios técnicos da Secretaria de Obras que trabalharão nela, com contribuição de um experiente professor da Unesp, que não quis se identificar.

Segundo a secretaria, a ponte tem 50 anos e envelheceu bem. Já houve uma extração de concreto no local, para análise, e foi constatado que ele segue adequado, em boas condições e dentro dos padrões exigidos. O que há por lá é a exposição de aço, que será recuperada, conserto de fissuras, colocação de guarda-corpo e realização de fresagem. Tudo isso, possivelmente, em 2022.

"SAIU DO RADAR"

Conforme o JC vem noticiando desde novembro de 2020, o viaduto Nicola Avallone Júnior, que liga a Vila Falcão à Bela Vista, preocupou a Secretaria de Obras no ano passado por conta da perda de terra em seus pilares, na margem do Rio Bauru. Por ali, quando chove, o nível de água sobe e movimenta o solo. Ele foi monitorado, com vistoria a cada 90 dias, mas já "saiu do radar" por não apresentar riscos, segundo o diretor Willian Conte. "Estudos aprofundados que fizemos com uma projetista mostraram que a estrutura dele está adequada e não apresenta problemas", explica.



Fonte: JC Net

Fonte: jcnet

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