O presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi absolvido nesta quinta-feira, 26, de um processo criminal movido por procuradores-gerais extraordinários da Suíça. O dirigente estava sendo investigado por “reuniões não reveladas” com o ex-procurador-geral do país, Michael Lauber, em 2016, logo após ter sido eleito presidente da entidade máxima do futebol mundial. A conclusão do processo foi de que Infantino sempre agiu de forma correta e legal. A investigação, que contou com a colaboração do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, também avaliava outro encontro entre Infantino e Lauber, ocorrido em 2017. Ambos afirmaram não se lembrar dos detalhes dessas reuniões, mas garantiram que não cometeram nenhum crime.
Lauber perdeu o cargo em 2020 devido às reuniões, após ser descoberto que ele enganou e obstruiu o trabalho de uma fiscalização do Ministério Público Federal. Posteriormente, o primeiro procurador extraordinário, Stefan Keller, foi retirado do caso após uma queixa formal de parcialidade feita por Infantino. Keller foi legitimamente expulso pelo Tribunal Penal Federal Suíço em 2021. Os procuradores Jans Maurer e Ulrich Weder assumiram o caso e interrogaram Infantino em janeiro deste ano, após o presidente da Fifa retornar à Suíça após a Copa do Mundo no Catar. Após o arquivamento do caso e a ausência de acusações, a Fifa divulgou um comunicado expressando sua satisfação com a decisão dos procuradores.
Infantino, por sua vez, comemorou a conclusão do processo e aproveitou para contra-atacar aqueles que o acusaram, exigindo uma retratação. O presidente da Fifa afirmou que as acusações foram tentativas de pessoas invejosas e corruptas de atacar sua reputação. Ele pediu que essas pessoas tenham a decência de se desculpar pelos danos causados. Infantino reforçou que a investigação confirmou que ele sempre agiu de forma lícita e correta, defendendo os interesses da Fifa e do futebol.
Fonte: jovempan
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