O PSDB anunciou, na tarde desta terça-feira, 23, a contratação da empresa RelataSoft como uma espécie de “plano B” para seguir com as prévias, processo que resultará na escolha do candidato do partido à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022. Disputam o apoio dos tucanos os governadores de São Paulo, João Doria, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto. Isto não significa que o novo aplicativo irá substituir a plataforma desenvolvida pela Fundação de Apoio a Universidade do Rio Grande do Sul (Faurgs), que apresentou falhas e instabilidade na votação do domingo, 21. Na prática, a sigla encontra uma alternativa para retomar a votação – menos de 10% dos quase 44 mil votantes conseguiram registrar os seus votos. O presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, convocou coletiva de imprensa para às 17h, quando deve informar as decisões tomadas.
Os técnicos das três campanhas concordaram com a criação deste novo aplicativo e com o início dos testes técnicos, divididos em três etapas, que serão realizados pela RelataSoft, a fim de checar as vulnerabilidades do sistema. Apesar desta sinalização, o impasse político não foi superado. Depois da suspensão da votação, o governador Eduardo Leite tem repetido que a cada minuto as prévias do PSDB “perdem legitimidade”. A indefinição sobre a continuidade do processo escancarou a divisão interna do PSDB. O ex-senador e ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto chamou o gestor gaúcho de “mimado” e disse que o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), candidato tucano à Presidência em 2014 e apoiador de Leite, é uma “maçã podre” que está “estragando bastante as outras”. O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que a sigla precisa passar por um processo de “depuração”.
Fonte: jovempan
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