O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que não participará da cúpula do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. Sua ausência é considerada um fator importante pelo governo brasileiro, especialmente devido ao mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em relação à sua atuação na guerra na Ucrânia. A decisão de Putin de não comparecer foi confirmada após o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, solicitar que o Brasil cumprisse o mandado de prisão caso o líder russo decidisse visitar o país.
“Entendemos perfeitamente que, mesmo que deixássemos de lado o TPI, todos falariam apenas sobre isso. Na verdade, impediríamos o trabalho do G20. Por quê?”, declarou Putin em reunião com os chefes das principais agências de notícias dos países do Brics.
Putin acrescentou que mantém “relações magníficas e amistosas” com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de modo que não faria sentido viajar “para afetar o trabalho normal de todo esse fórum”.
O Brasil havia estendido um convite formal a Putin para o evento, mas a situação se complicou devido às implicações legais. O TPI acusou Putin de crimes de guerra, especificamente pela “deportação ilegal” de crianças ucranianas. Embora o Brasil não seja um membro do TPI, a presença de um mandado de prisão internacional gera um dilema para os países que o assinaram, pois eles têm a obrigação teórica de prender indivíduos procurados pelo tribunal.
Apesar da pressão internacional, o TPI enfrenta limitações em sua capacidade de impor suas decisões, já que não possui um Mecanismo de força própria.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: jovempan
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