“Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça” (Provérbios 29:4).
Essa passagem foi escrita por um rei que aumentou muitos os impostos; por causa disso, seu reino entrou em uma guerra civil e foi dividido por causa do excesso de tributos.
A história costuma dar algumas lições, mas os políticos preferem ignorá-las; afinal, estão cercados por puxa-sacos incapazes de ver a realidade.
Impostos, até certa medida, são justificáveis, até porque, há uma máquina pública a ser custeada com policias, professores, militares, médicos e uma serie de outros profissionais essenciais.
Contudo, o seu excesso divide e traz revolta ao povo.
Como Israel, nos reinados de Salomão e Roboão, o brasileiro está dando ares de cansaço e enxergando, mesmo sem conhecimento de sua história, que o governo sempre foi um sanguessuga de recursos.
O Brasil tem uma tradição política autoritária e exploratória. O Estado não serve as pessoas, mas as explora. Ao trabalhador comum impostos e serviços ruins, aos corruptos privilégios e conforto.
Para que essa lógica da exploração se inverta é necessária uma mudança de visão sobre o que é o Estado. Como Paulo afirma, ele deve ser servo de Deus para punir o mal. Ele deve servir, facilitar.
Talvez essa mentalidade mude quando o brasileiro deixar a idolatria política estatal para tratar o político como seu servo.
Há alguns meses, dei uma aula de cristianismo e política e confesso que me empolguei a ponto de arrancar aplausos dos alunos.
Lá, mostrei que políticos não são autoridades. Eles devem nos servir; pensando bem, estão ali porque pagamos o salário deles e estes são obrigados a recuar e não fazer nada daquilo que prejudique a população.
Devoção apenas a Deus. Obediência à Constituição, que é a nossa autoridade dada pelo Senhor.
Nunca se esqueça: um político é seu servo, não seu senhor e ele não deve arrancar o seu dinheiro para corrigir as cagadas que ele faz.
Fonte: plenonews
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