Entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil enfrentou um alarmante aumento nas queimadas, com 22,38 milhões de hectares consumidos pelo fogo, o que representa um crescimento de 150% em relação ao período homólogo. A região amazônica foi a mais atingida, respondendo por 51% da área total queimada, com destaque para os estados do Mato Grosso e Pará, que juntos somaram 10,1 milhões de hectares devastados. Setembro foi o mês mais crítico, com 10,65 milhões de hectares queimados, o que equivale a 47,6% do total registrado até aquele momento.
O Cerrado também sofreu impactos significativos, com 4,3 milhões de hectares queimados em setembro, um aumento de 117% em comparação ao ano anterior. Esses dados revelam uma situação preocupante para a biodiversidade e o meio ambiente. No Pantanal, a situação foi ainda mais alarmante, com um aumento de 2.306% nas queimadas em relação à média dos últimos cinco anos, totalizando 1,5 milhão de hectares. Essa escalada nas queimadas levanta questões sobre a eficácia das políticas de preservação ambiental e o combate ao desmatamento nas regiões mais vulneráveis do país.
Por outro lado, os biomas Pampa e Caatinga foram as únicas áreas que apresentaram uma diminuição nas queimadas. O Monitor do Fogo, uma iniciativa do MapBiomas, tem sido fundamental para fornecer dados mensais sobre as queimadas no Brasil desde 2019, permitindo um acompanhamento mais detalhado da situação e a necessidade de ações urgentes para mitigar os danos ambientais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: jovempan
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