A Red Bull entrou em acordo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e aceitou pagar uma multa de US$ 7 milhões (R$ 37,3 milhões na cotação atual) como punição por ter violado o teto de gastos da Fórmula 1 em 2021. A sanção foi anunciada nesta sexta-feira, 28, antes do início dos primeiros treinos livres do GP do México, a antepenúltima etapa da atual temporada da categoria. Apesar da punição, a FIA não considerou que a equipe austríaca tenha agido de má-fé. Isso porque este foi o primeiro ano em que todas as equipes de Fórmula 1 foram obrigadas a prestar contas sobre seus gastos anuais em relação ao teto de gastos e, na avaliação da entidade, ainda há margem para adaptação das equipes ao modelo. “A Administração de Limite de Gastos reconheceu que a Red Bull Racing agiu cooperativamente durante todo o processo de revisão e procurou fornecer informações e evidências adicionais, quando solicitadas, em tempo hábil. Reconheceu também que este é o primeiro ano da aplicação completa do Regulamento Financeiro e que há não há acusação ou evidência de que a RBR (Red Bull Racing) tenha procurado a qualquer momento agir de má-fé, desonestamente ou de maneira fraudulenta, nem ocultou intencionalmente qualquer informação”, comunicou a FIA.
A Red Bull excedeu o limite em 1,8 milhão de libras (R$ 11,1 milhões), 1,6% a mais do que os US$ 145 milhões (R$ 751 milhões) definidos como teto. Segundo a federação, como a porcentagem é menor do que 5%, trata-se de uma “violação menor”. A equipe tem 30 dias a partir da execução do acordo para pagar a multa. Além do valor a ser pago, a Red Bull recebeu penalidades esportivas: terá uma redução de 10% no tempo para o uso do túnel de vento e nos testes de Dinâmica de Fluido Computacional. Também terá de arcar com os custos da investigação realizada pela Administração do Limite de Gastos. A FIA afirmou que o acordo “constitui sua decisão final, resolvendo este assunto, e não está sujeito a apelação”. Caso a Red Bull descumpra qualquer termo, será enquadrada em mais uma violação processual.
A FIA comunicou que a Aston Martin também violou regras do regulamento financeiro, embora “não tenha obtido qualquer vantagem indevida” por isso. A equipe britânica listou incorretamente os custos relativos à construção de sua nova sede e outros investimentos, de um simulador de F-1 à compra de mesas e cadeiras. Por isso, recebeu uma multa de US$ 450 mil (R$ 2,4 milhões), com prazo de 30 dias para o pagamento a partir da data de execução do acordo.
Fonte: jovempan
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