O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, anunciou que a regulamentação das apostas será adiada para depois das eleições municipais. Barroso destacou que já existem resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tema e que há discussões em andamento no Congresso Nacional, como o Projeto de Lei das Fake News, que ainda não foi definido. O ministro criticou as redes sociais por propagarem desinformações e ofensas, ressaltando a necessidade de regulamentação para proteger a democracia. Em agosto deste ano, antes do bloqueio da rede social X, os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachin, relatores de ações sobre o tema, solicitaram um julgamento conjunto dessas ações. A data para esse julgamento ainda não foi marcada, mas as ações discutem a responsabilidade das plataformas de redes sociais por conteúdos prejudiciais.
Na Câmara dos Deputados, o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar apostas ilegais e casas de apostas online no Brasil. Ayres destacou a falta de regulação do setor e a necessidade de garantir transparência. No Senado Federal, ocorre uma CPI de apostas esportivas, comandada pelos senadores Jorge Kajuru e Romário, que pediram a prorrogação da comissão até dezembro devido ao impacto do calendário das eleições municipais e do recesso parlamentar. As apostas foram legalizadas em 2018, mas a regulamentação das regras só ocorreu no ano passado. A partir de outubro, apenas empresas autorizadas poderão operar no Brasil, conforme o Ministério da Fazenda.
Publicado por Luisa Cardoso
Fonte: jovempan
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