A primeira etapa da limpeza e desassoreamento da lagoa de captação e do Rio Batalha teve início nesta quarta-feira (12). Equipe do Departamento de Água e Esgoto (DAE) trabalha, desde então, com equipamentos próprios para a retirada de cerca de 25% do total das macrófitas aquáticas existentes na lagoa.
O processo para limpar e desassorear o rio será realizado em três etapas. A primeira inclui a retirada de material orgânico da lagoa de captação e dos pontos do rio onde há maior concentração dessa substância. Essa etapa inicial de limpeza do manancial deve se estender até fevereiro.
A segunda fase consiste no desassoreamento da lagoa com as dragas disponíveis no local. Finalizando essa etapa, o DAE prosseguirá com a dragagem do leito do Rio Batalha com equipamentos especializados, como uma escavadeira hidráulica anfíbia. Para isso, empresa terceirizada será contratada para realizar o serviço ao longo do rio, abrangendo 30 mil metros quadrados.
AUTORIZAÇÕES
O DAE informa possuir as autorizações necessárias do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), autarquia do governo estadual responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, para realizar todo o processo de desassoreamento.
A retirada das macrófitas aquáticas é feita com a movimentação da vegetação por meio de uma grade de ferro lançada ao fundo do tanque e içada por cabos de aço presos ao trator, que remove o excesso das plantas com a raiz até a lateral da lagoa.
As macrófitas aquáticas são plantas de água doce benéficas e podem ser emersas. Elas se alimentam de resíduos orgânicos e ajudam a melhorar a qualidade da água. Porém, ao mesmo tempo que são fontes de comida a algumas espécies e filtram poluentes, o excesso dessa vegetação prejudica o curso do rio e pode interferir no ecossistema do local em que se encontram, devido a sua decomposição.
Desse modo, a retirada total das plantas não é recomendável, já que pode alterar a qualidade da água e criar problemas ao gerar um estado alternativo de domínio de cianobactérias, indesejáveis pela sua possível toxidade. O ideal é que se faça um controle periódico da vegetação existente no rio.
Fonte: jcnet
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