19 de Setembro de 2024

Revolução Islâmica no Reino Unido


Protesto em frente a um hotel em Aldershot, Inglaterra Foto: EFE/EPA/NEIL HALL

O assassinato de Bebe King, 6 anos, Elsie Dot Stancombe, 7 anos, e Alice Dasilva Aguiar, 9 anos, no último dia 29, fez eclodir uma verdadeira guerra por toda a Grã-Bretanha.

A violência, uma das piores dos últimos anos no Reino Unido, levou a centenas de detenções. Enquanto o governo promete que os desordeiros vão sentir “toda a força da lei”, depois de terem atirado tijolos e outros objetos à polícia, saqueado lojas e atacado hotéis utilizados para acolher requerentes de asilo.

Numa altura em que o novo governo britânico se esforça por conter a agitação e anuncia a criação de um “exército permanente” de polícias especializados para lidar com tumultos.

O início da violência
Na sequência do ataque terrorista, que provocou a morte de três crianças deixando outras dez pessoas feridas, incluindo oito crianças, a exasperada população local saiu às ruas, organizando protestos que resultaram em revolta e se espalharam por todo o país, nos quais participaram cidadãos comuns, e não apenas a “extrema-direita” como dizem os meios de comunicação e os políticos.

O primeiro-ministro Trabalhista, Keir Starmer, classificou os protestos como ilegítimos, chamando-os de trabalho de bandidos da “extrema-direita”.

Starmer está utilizando o reconhecimento facial para impedir que as pessoas utilizem os transportes públicos para se manifestarem e acusa as redes sociais, dizendo que são parcialmente responsáveis pelo caos, por não terem conseguido evitar a proliferação de “notícias falsas” de que o agressor era muçulmano. O governo atribuiu 29,4 milhões de libras para fornecer pessoal adicional e segurança às mesquitas em risco e não à população.

O conselheiro governamental, John Woodlock, propõe colocar a população sob um confinamento ao estilo da Covid-19 para evitar novas revoltas, propondo de fato a lei marcial.

No começo do mês, as autoridades deram um passo importante para identificar o suspeito menor de idade, numa tentativa de pôr fim aos rumores sobre a sua identidade, que estavam alimentando a violência.

Axel Muganwa Rudakubana foi acusado de três crimes de homicídio e dez de tentativa de homicídio. O suspeito nasceu no País de Gales em 2006 e mudou-se para a zona de Southport em 2013. Os seus pais eram naturais de Ruanda, na África oriental.

Onde se registaram os distúrbios
Os principais acontecimentos ocorreram nas cidades de Sunderland, onde foi incendiada uma esquadra da polícia; em Rotherham, moradores locais incendiaram um hotel para migrantes; também em Belfast incendiaram uma livraria que vendia textos do Alcorão; e mais Blackburn Bristol, Manchester, Hull, Liverpool, Leicester, Leeds, Stoke, Nottingham, Blackpool, Portsmouth.

Após protestos legítimos contra o ataque às crianças inglesas, multidões de muçulmanos saíram às ruas com bandeiras islâmicas, gritando “Allah akbar” provocando tumultos e esfaqueando manifestantes diante da polícia que nada fez.

No entanto, prenderam uma senhora de 75 anos que queria participar numa vigília em homenagem às crianças assassinadas.

O contexto desta violência
Os agitadores estão explorando as tensões sobre a imigração. E, mais recentemente, o número crescente de migrantes que entraram ilegalmente no país, atravessando o Canal da Mancha em barcos insufláveis.

Essas preocupações foram uma questão central nas eleições do mês passado, com o antigo primeiro-ministro Rishi Sunak prometendo acabar com os barcos, deportando os imigrantes ilegais para o Ruanda. Embora o atual primeiro-ministro, Keir Starmer, tenha cancelado o plano depois de ter obtido uma vitória esmagadora, prometeu reduzir a imigração trabalhando com outras nações europeias e acelerando a remoção dos requerentes de asilo falhados.

Em suma, estamos evidenciando uma Revolução Islâmica na Europa!

Fonte: plenonews

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