O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o prefeito da cidade, Ricardo Nunes, participaram da abertura oficial do primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Carnaval paulista. Eles comemoraram o retorno da festividade após a pandemia de Covid-19. “O destaque muito especial é o nome dessa festa: Carnaval da vida. Esse ano é o Carnaval da vida. Que está aqui lotado, com todos os ingressos vendidos. Só neste Carnaval estamos gerando 5.500 empregos, conseguimos 50% da ocupação dos hotéis, lotados na cidade de São Paulo. Além de poder comemorar a vida depois de dois anos de sofrimento, o Carnaval tem uma questão cultural de importância para a sociedade e também poder gerar emprego e renda também é fundamental”, mencionou Ricardo Nunes. Ele destacou acessibilidade no desfile e falou sobre os blocos de rua, que devem fazer um “esquenta para 2023” no mês de julho.
“Os grandes blocos aceitaram o apelo para não fazer o Carnaval de rua, porque não tínhamos tempo hábil para organizar com segurança, com médicos. A gente agradece que as pessoas tenham decidido não fazer o Carnaval de rua agora, mas vamos fazer nos dias 16 e 17 de julho. Vamos ter tempo para fazer edital, ter patrocinador, organizar a questão de atendimento, rota de fuga, gradil. Tudo que é preciso para garantir a segurança e vida das pessoas. Em julho a gente faz um esquenta do Carnaval de 2023”, reforçou Nunes. O governador Rodrigo Garcia também falou sobre a importância da festa no Estado. “É um reconhecimento para a cidade e a população que se vacinou.”
“São Paulo é a capital mundial da vacina e sei o quanto a prefeitura aguardou esse momento. Sei que o Ricardo Nunes trabalhou muito para a gente ter esse Carnaval, esse Carnaval da vida, um momento que a esperança se renova, da vida poder voltar, recuperar a nossa economia. Carnaval representa o passado, a nossa história e cultura, mas também uma boa expectativa de futuro depois da pandemia”, afirmou. Questionado sobre o ano eleitoral, o atual governador disse que a prioridade é governar o Estado. “É meu foco absoluto”, afirmou, reforçando que a partir de agosto será “natural” que a campanha comece.
Sobre a situação interna do Partido da Social Democracia do Brasil (PSDB), Rodrigo Garcia admitiu as divisões internas, que são vistas também com naturalidade. “É um partido que não tem dono. Fiquei feliz com o gesto do governador Eduardo Leite, apoiando a pré-candidatura de João Doria. Temos um longo caminho pela frente, o PSDB não quer ter só um candidato, quer um candidato da frente democrática, composta por outros partidos, tenho certeza que agora no mês de maio, o PSDB, MDB, Cidadania, vão encontrar um caminho, um único candidato para que apresente a melhor via para o Brasil. O PSDB tem suas divisões como qualquer partido. Se não tivesse não seria partido, seria inteiro. É natural, é importante que a gente consiga buscar consensos”, finalizou.
*Com informações do repórter Daniel Lian