O Santos conheceu o seu terceiro tropeço consecutivo na Série B do Campeonato Brasileiro ao ficar no empate sem gols com o Amazonas, neste sábado (24), na Vila Belmiro, pela 23ª rodada. Apesar do empate, o time paulista continua, até o momento, na vice-liderança. O empate levou o Santos aos 39 pontos, um a menos do que o líder Novorizontino, que ainda não entrou em campo na rodada. O Amazonas, que vinha de duas derrotas seguidas, ficou na 11ª posição, com 31, longe da zona de rebaixamento.
Pressionado e vaiado ao subir no gramado, o técnico Fábio Carille resolveu fazer mudanças no time do Santos. Diego Pituca foi preservado após participar de quase todos os jogos do time na temporada e deu lugar a Sandry. Giuliano também foi uma das novidades na equipe titular, logo após ter se recuperado de lesão. Já o estreante Wendel ganhou a vaga de Julio Furch.
O Santos também aproveitou a entrada do time em campo para confirmar a permanência do zagueiro Jair, que havia recebido uma proposta do Botafogo. O narrador da Vila Belmiro anunciou o nome do defensor com: “ele fica”. Nas arquibancadas, os torcedores mostravam sinais de impaciência com cada passe errado ou chance perdida do time santista.
O Amazonas tentou se aproveitar da situação e chegou em uma bela cobrança de falta de Diego Torres, defendida por Gabriel Brazão. O Amazonas foi superior no primeiro tempo e só não saiu à frente do marcador pela boa atuação de Gabriel Brazão, que voltou a trabalhar. Aos 29, ele defendeu o arremate de Matheus Serafim.
Do outro lado, o Santos teve uma ótima movimentação com o trio de ataque formado por Otero, Wendel e Guilherme, mas foi pouco criativo e praticamente não conseguiu ameaçar o gol defendido por Marcão. No segundo tempo, o nervosismo dos jogadores do Santos ficou ainda mais evidente. E, para piorar a situação, Escobar parou um contra-ataque com uma falta dura e acabou sendo expulso, deixando o time paulista com um jogador a menos.
Carille precisou mexer na equipe para recompor a sua defesa e aproveitou também para colocar seu capitão, o volante Diego Pituca. Logo na primeira chance criada, ele chutou no peito de Erick Varão. O árbitro chegou a dar pênalti, mas mudou de opinião após ser chamado pelo VAR.
Apesar do pênalti ser anulado, o Santos ganhou um novo ânimo e cresceu na partida. Aos 31, Weslley Patati cruzou para Gil, que mandou na rede pelo lado de fora. O defensor lamentou muito a chance perdida.
O Santos foi aumentando o ritmo na mesma intensidade em que a chuva foi caindo na Baixada Santista. O Amazonas, no entanto, conseguiu brecar a empolgação do rival e conseguiu segurar o 0 a 0, principalmente com as defesas de Marcão e os botes certeiros de Alvariño. Sassá, ex-Cruzeiro e Botafogo, ainda entrou nos minutos finais, mas não teve chance clara de balançar as redes.
O Santos volta a campo para enfrentar a Ponte Preta na sexta-feira, às 21h30, na Vila Belmiro, em Santos (SP). No domingo, às 16h, o Amazonas recebe o Ceará, no Carlos Zamith, em Manaus (AM).
SANTOS
Gabriel Brazão; Rodrigo Ferreira, Jair Paula, Gil e Escobar; João Schmidt, Sandry (Diego Pituca) e Giuliano (Souza); Otero (Weslley Patati), Wendel (Julio Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.
AMAZONAS
Marcão; Ezequiel, Miranda, Alvariño e Fabiano (Sidcley); Jorge Jiménez (Erick Varão), Barros e Diego Torres (Rafael Tavares); Ênio (Jonny Uchuari), Luan Silva e Matheus Serafim (Sassá). Técnico: Rafael Lacerda. CARTÕES AMARELOS – Giuliano e Sandry (Santos); Jorge Jiménez, Miranda, Sassá E Sidcley (Amazonas)
CARTÃO VERMELHO
Escobar (Santos)
ÁRBITRO
Jefferson Ferreira De Moraes (GO)
RENDA
R$ 488.550,00
PÚBLICO
10.967 torcedores
LOCAL
Vila Belmiro, em Santos (SP)
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