O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), conversou com jornalistas nesta terça-feira, 31, e minimizou os casos de roubos que ocorreram durante a Virada Cultural. Para o mandatário, mesmo com um trabalho realizado de maneira conjunta e com a participação da prefeitura, “a questão da segurança compete ao governo do Estado”. “Tivemos esse incidente no Vale do Anhangabaú [onde a apresentação de Kevinho precisou ser interrompida após denúncias de violência na região], que foi mais no sábado que no domingo. No domingo já se resolveu porque teve a presença da Polícia Militar mais ativamente dentro do Vale do Anhangabaú”, explica o emedebista.
Durante a noite de sábado, 28, denúncias de roubos, furtos, arrastões, brigas e até esfaqueamento foram realizadas pelos espectadores. O evento contou com a presença de 1.200 policiais e 300 viaturas que encontraram-se à disposição para o auxílio da população. Nunes afirmou que o poder público estará preparado para lidar com uma maior demanda na segurança nos próximos eventos que a capital receberá, como a Marcha para Jesus, a Parada LGBTQIA+ e o Carnaval.
“Destaque muito especial para o trabalho da Polícia Civil, que descobriu o local onde era feita a receptação dos celulares e identificou uma grande máfia. Agora a gente vai poder, com os ensinamentos dessa Virada, fazer um trabalho melhor de inteligência nos próximos eventos. O que a gente já está definindo é a colocação de câmeras de identificação, infiltração de policiais à paisana, com destaque ao trabalho de inteligência”, informou o prefeito, que celebrou a ida de 3,1 milhões de pessoas às ruas durante as 300 apresentações culturais disponibilizadas pela cidade.