22 de Novembro de 2024

‘Será uma guerra longa’, alerta Netanyahu sobre conflito Israel-Hamas


Reprodução/Twitter/@IsraeliPM

Nesta quinta-feira, 19, durante a visita do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Israel, o premiê Benjamin Netanyahu reforçou a ideia de que o conflito que seu país trava contra o Hamas deve perdurar por mais tempo: “Esta é a guerra moderna contra os bárbaros, os piores do planeta. Será uma guerra longa”. “Aprecio o fato de vocês também terem enviado forças militares à região, discutimos cooperações práticas em várias frentes e eu valorizo muito isso”, disse Netanyahu ao agradecer a visita de Sunak, que viajou ao país para manifestar o apoio do governo do Reino Unido à resposta israelense aos ataques do dia 7 de outubro, que deflagraram a guerra na Faixa de Gaza. “Como seu amigo, ficaremos ao seu lado e queremos que vocês vençam [a guerra]”, declarou o líder britânico que também manifestou sua solidariedade ao povo de Israel. Esta é a terceira visita de um chefe de Estado a Israel apenas nesta semana. O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente estadunidense, Joe Biden, foram ao país fortalecer as relações com Netanyahu e tratar sobre os esforços diplomáticos para resolver o conflito.

“Há 80 anos, primeiro-ministro, o mundo civilizado esteve com vocês no seu momento mais sombrio. Este é o nosso momento sombrio, o momento sombrio do mundo. Precisamos estar juntos e nós queremos vencer”, afirmou Netanyahu em referência aos momentos sofridos pelo Reino Unido na Segunda Guerra Mundial. Além do pronunciamento conjunto, o premiê israelense e o primeiro-ministro britânico também farão uma reunião privada para tratar da guerra.

Este é o 13º dia da guerra deflagrada entre Israel e o grupo palestino Hamas, que já deixou 4.878 mortos confirmados, sendo 3.478 na Faixa de Gaza e 1.400 em Israel. O enclave palestino possui atualmente mais de um milhão de refugiados internos e vive uma crise humanitária sem acesso a itens básicos por causa do cerco total à região imposto por Israel logo no começo na guerra. Países negociam para que possam enviar ajuda humanitária para a região e retirar os estrangeiros que estão por lá, inclusive um grupo de cerca de 30 brasileiros.


Fonte: jovempan

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