Servidores do Banco Central anunciaram uma operação padrão nos serviços oferecidos pelo órgão nacional até que o governo avance nas negociações sobre a reestruturação de carreira dos atuais funcionários, de acordo com nota dos trabalhadores nesta segunda-feira, 17. “Sem a reestruturação, o Sinal prevê um agravamento do quadro de desmonte a olhos vistos da carreira de Especialista do BC, que vem ocorrendo na última década, com reajustes abaixo da inflação e com as crescentes assimetrias em relação a carreiras congêneres”, diz o órgão. A situação entre governo e servidores piorou devido à morosidade nas negociações para a reestruturação da carreira. “Os ânimos da categoria, antes inconformados com a indisposição do governo em avançar na reestruturação da carreira, posição publicamente manifesta pela ministra [da Gestão, Esther Dweck], estão agora inflamados com a possibilidade de realização de um concurso público sem que as pautas colocadas pela categoria sejam solucionadas”, afirmaram os servidores em nota assinada pelo presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).
Entre as principais propostas para a efetivação da reestruturação da carreira dos servidores do Banco Central do Brasil, estão:
• Exigência de ensino superior para o cargo de técnico: Os servidores têm pedido que o cargo de técnico seja considerado como de nível superior, o que implicaria em uma mudança na qualificação necessária para ingressar nessa carreira.
• Alteração de nomenclatura para o cargo de analista: A proposta também envolve a alteração de nomenclatura para o cargo de analista para Auditor, termo mais condizente com as atividades realizadas e com a importância do respectivo cargo.
Fonte: jovempan
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