19 de Janeiro de 2025

Silas Malafaia defende Bolsonaro e diz que pensar em crimes não é infração penal


Reprodução/Instagram/@silasmalafaia

O recente desentendimento entre Silas Malafaia e Jair Bolsonaro parece ter sido superado. No dia 20 de novembro, o pastor publicou um vídeo em que defende o ex-presidente, especialmente após a divulgação de planos para assassinar figuras como Alexandre de Moraes, Lula e Alckmin. Em sua argumentação, Malafaia não se baseia em ensinamentos bíblicos, mas sim no Código Penal, afirmando que “não é infração penal imaginar, pensar ou combinar alguma coisa, mesmo que constitua crime, se não houver o início da execução de um delito”. A devoção de Malafaia a Bolsonaro levanta questões sobre sua interpretação do sexto mandamento, que proíbe o assassinato. O pastor parece minimizar a seriedade dos planos de assassinato, o que contrasta com a moralidade que o cristianismo prega.

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Embora frequentemente critique comportamentos como a homossexualidade e o aborto, ele se omite em relação à gravidade de cogitar um assassinato, algo que é preocupante, dado o papel do cristianismo na promoção da paz. Os ensinamentos de Jesus ressaltam que a ira contra o próximo também é passível de julgamento. É fundamental que líderes religiosos enfatizem que pensar em cometer um crime é um pecado sério, ao invés de justificar por meio de tecnicalidades. Ao normalizar a ideia de assassinato contra adversários políticos, Malafaia se afasta dos princípios éticos que Jesus defendeu, contribuindo para uma cultura de violência que vai contra os valores do evangelho.


Fonte: jovempan

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