O sindicato nacional dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, conhecido como Assibge-SN, apresentou um estudo que revela semelhanças entre o estatuto da nova fundação IBGE+ e o da Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Esta última esteve envolvida em um escândalo relacionado a contratações de exames para pacientes com HIV. O sindicato classificou o estatuto da IBGE+ como uma “adaptação mal-acabada”, resultante de “improvisos perigosos”. Em resposta à criação da fundação, o Assibge-SN manifestou sua insatisfação com o modelo proposto por Marcio Pochmann e convocou os servidores a se mobilizarem em defesa do IBGE. O sindicato ressaltou que o estatuto da nova fundação não foi discutido com os profissionais da instituição, o que, segundo eles, gerou prejuízos significativos.
Os servidores do IBGE têm se mobilizado contra a fundação e outras ações da atual administração. O sindicato expressou preocupações sobre a possibilidade de a iniciativa privada influenciar o IBGE, além de alertar para os riscos à reputação do órgão e a falta de comunicação com os trabalhadores. O Assibge-SN também advertiu que a implementação da fundação pode afetar negativamente os sistemas nacionais de estatística e as políticas públicas. O novo estatuto permite a contratação de funcionários sob o regime da CLT e a captação de recursos por meio de parcerias com setores público e privado.
Marcio Pochmann, por sua vez, afirmou que o IBGE tem recebido consultas de outros órgãos públicos que estão interessados em criar fundações semelhantes. Apesar das críticas recebidas, a direção do IBGE defendeu a criação do IBGE+ e anunciou o lançamento do site da nova fundação, buscando esclarecer suas propostas e objetivos.
Fonte: jovempan
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