O número de mortos após a explosão ocorrida na sexta-feira passada, dia 06, no hotel Saratoga, em Havana, Cuba, subiu para 43, segundo informou nesta terça-feira, 10, o Ministério da Saúde Pública de Cuba. De acordo com o relatório atualizado do governo, 17 pessoas permanecem hospitalizadas, das quais seis estão em estado grave e duas em estado crítico. Por outro lado, o número total de feridos da explosão subiu para 97, um a mais do que no relatório da manhã. Além disso, um total de 37 pessoas receberam alta. Todos os mortos até agora são de nacionalidade cubana, com exceção de uma espanhola, assim como um dos feridos. Funcionários do serviço de resgate trabalham dia e noite para encontrar mais pessoas nos escombros do estabelecimento, que segundo as primeiras informações das autoridades explodiu após um vazamento de gás liquefeito. O chefe do Corpo de Bombeiros cubano, coronel Luis Guzmán, declarou hoje que pelo menos três funcionários do hotel ainda estão desaparecidos.
“A busca está focada nas áreas da cozinha e sala de jantar em condições de alto risco, razão pela qual também temos que proteger socorristas e bombeiros”, ressaltou Guzmán à estatal Agência Cubana de Notícias. Sobre a duração da operação, Guzmán destacou que não é possível oferecer um prazo estimado. O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, visitou o local da explosão hoje para supervisionar os esforços de resgate. O hotel não estava operacional no momento da explosão, mas 51 trabalhadores estavam em seu interior preparando-o para a reabertura, prevista para esta quarta-feira. O Saratoga foi construído em 1880 e desde 1911 funcionava como hotel. Sua última restauração foi realizada em 2005, quando o prédio foi reformado em profundidade.
*Com informações da EFE