Segundo o último boletim da Defesa Civil do estado divulgado na manhã deste sábado (4), o número de vítimas chegou a 56 devido às fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (29). Ainda há 67 desaparecidos e 74 pessoas feridas. Outras 24.666 estão desalojadas. A última atualização diz ainda que há 377.497 pessoas foram afetadas pela tragédia. Os temporais afetam ao menos 281 municípios do estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê grande risco de tempestades até as 12h deste sábado. Já no domingo (5), os temporais devem diminuir. O desastre também impactou o fornecimento de água e energia elétrica para a população. Conforme o último levantamento da administração estadual, 296 mil imóveis atendidos pela concessionária RGE Sul estão sem energia elétrica, enquanto 54 mil pontos atendidos pela CEEE Equatorial estão sem luz. A Corsan, responsável pelo abastecimento de água, informou que 860 mil estão sem água, cerca de 14% do total.
Cerca de 2.338 escolas suspenderam as aulas em toda rede estadual. A catástrofe humanitária é intensificada pelo transbordamento de rios e represas nas regiões, como o Guaíba em Porto Alegre, que superou a cheia histórica de 1941. O volume das chuvas levou o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a suspender as operações por tempo indeterminado. O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), classificou a tragédia como “pior desastre já registrado”.
Fonte: jovempan
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