A Suprema Corte de Michigan rejeitou um recurso de quatro eleitores do Estado que buscavam desqualificar Donald Trump das primárias presidenciais. Os eleitores contestavam a elegibilidade do ex-presidente devido ao seu papel no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em janeiro de 2021. A corte decidiu não ouvir o caso, mantendo Trump na cédula das primárias republicanas de fevereiro. Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, Trump comemorou a decisão, chamando-a de uma negação às tentativas desesperadas dos democratas de excluí-lo da votação em Michigan. Essa decisão contrasta com a da Suprema Corte do Colorado, que desqualificou Trump com base na Seção 3 da 14ª Emenda da Constituição. Trump prometeu recorrer dessa decisão à Suprema Corte dos EUA. Enquanto isso, ele enfrenta acusações federais e na Geórgia relacionadas à tentativa de reverter as eleições de 2020, mas não foi acusado de insurreição pelo ataque ao Capitólio. Uma decisão do Judiciário americano poderia definir a elegibilidade de Trump para concorrer à presidência em 2024.
Um advogado dos eleitores que contestaram a elegibilidade de Trump no Colorado considerou a decisão da Suprema Corte como processual, já que permitiu que o caso seja reativado para as eleições gerais de 2024. Já a Suprema Corte de Michigan não analisou o mérito, mantendo as decisões dos tribunais inferiores e concluindo que a questão não deveria ser decidida nas primárias. Diferentemente de outros Estados, Michigan é considerado um dos lugares-chave para o resultado das eleições gerais de 2024.
Fonte: jovempan
Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.