19 de Janeiro de 2025

Suspeitos presos pela morte de delator do PCC são soltos em menos de 24 horas


WILLIAN MOREIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Dois dos três homens presos sob suspeita de envolvimento na morte de Vinícius Gritzbach foram liberados em menos de 24 horas. Gritzbach foi assassinado no dia 8 de novembro no Aeroporto de Guarulhos. Os irmãos Allan Pereira Soares e Marcos Henrique Soares Brito foram presos em flagrante na zona leste de São Paulo, acusados de posse de munição de fuzil. A prisão ocorreu após denúncias anônimas indicarem que o local onde estavam era usado para armazenar armas ligadas ao crime organizado. Contudo, durante a audiência de custódia realizada neste sábado (7), a Justiça relaxou a prisão por considerar o flagrante ilegal, conforme recomendação do Ministério Público.

O terceiro suspeito, Matheus Soares Brito, de 19 anos, segue detido e aguarda a decisão de sua audiência de custódia. Segundo a Polícia Civil, ele seria responsável por ajudar na fuga de um olheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) para o Estado do Rio de Janeiro.

A força-tarefa criada para investigar o caso informou que munições e celulares foram apreendidos durante as operações e serão submetidos à perícia. As autoridades mantêm as investigações sob sigilo, mas acreditam que cinco pessoas participaram diretamente do assassinato de Gritzbach: dois atiradores, um motorista, um olheiro no aeroporto e outro suspeito envolvido na fuga. O secretário-executivo de Segurança Pública, delegado Osvaldo Nico Gonçalves, defendeu o trabalho da polícia diante das críticas sobre possíveis precipitações. “Estamos dedicados a este caso há um mês. Nosso foco é dar uma resposta à sociedade e colocar os responsáveis atrás das grades”, afirmou.

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Vinícius Gritzbach tinha ligação com o PCC e havia delatado integrantes da facção criminosa antes de ser assassinado. A Secretaria de Segurança Pública informou que as diligências continuarão para desmantelar os esquemas do grupo criminoso e esclarecer as circunstâncias do crime. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou a atuação da polícia nas redes sociais, mas a revogação do flagrante gerou questionamentos sobre a condução do caso.


Fonte: jovempan

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