O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu nesta quarta, 13, um documento em nome de Simone Tebet (MDB), pré-candidata à presidência da República, e de partidos alinhados à esquerda – PSB, PV, PSOL, PT, PCdoB, Solidariedade e Rede – , onde o grupo pede o arrefecimento da radicalização e ações que visem diminuir a escalada da violência pré-eleitoral. No pedido, o grupo ressalta a importância de “resguardar a integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos” e solicitam a adoção de “as medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança e da paz no processo eleitoral do ano de 2022”. As siglas também mencionam o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao afirmar que o chefe do Executivo federal tem na violência um “verdadeiro ativo político” e que comete ao TSE requisitar as forças necessárias para garantir a plena votação e apuração dos votos.
Atualmente, Moraes ocupa a cadeira de vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral e, durante o pleito de outubro, o ministro passará a ser o comandante da corte. Nesta quarta, Tebet se encontrou com o magistrado – juntamente com o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e do Cidadania, Roberto Freire – onde foi proposto um “pacto de não agressão” e a possibilidade daqueles que buscarem impedir o exercício dos candidatos deverão responder penalmente. “Não há como saber se os que assim agem não compreendem o que é democracia ou, mais grave, compreendem e desejam erodi-la”, afirma trecho do ofício.
Fonte: jovempan
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