Os Estados Unidos mantêm alerta sobre o aumento das atividades militares da Rússia na fronteira com a Ucrânia. A região já acumula mais de 100 mil soldados russos, o que disparou alarmes em vários ministérios das relações exteriores ao redor do mundo. Uma ofensiva contra a Ucrânia pode fazer com que oito milhões de pessoas deixem o país. Companhias aéreas estão redirecionando os voos para fora da região. Um avião da SkyUp Airlines, que saiu de Portugal com destino à Kiev, foi desviado para Chisinau, capital da Moldávia, país do leste europeu. A holandesa KLM também cancelou voos para o território ucraniano até um novo aviso. O clima é de intensa tensão. O objetivo de Putin é ocupar metade do país vizinho e, para isso, o mandatário pode enviar mais de 130 mil soldados para a região.
O principal motivo da crescente pressão é que a Rússia não quer que a Ucrânia faça parte do grupo ocidente, ligado à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Na visão do presidente Vladimir Putin, a aliança pode ser uma ameaça nacional. Neste domingo, 13, na Praça São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco pediu que a crise na fronteira seja resolvida “sem guerra”, por meio da paz. Ele também silêncio e rezou para que não aconteça um conflito entre os país.
*Com informações do repórter Maicon Mendes