O terceiro dia de julgamento dos réus do caso da boate Kiss que terminou com quatro depoimentos. Foi um dia de muita tensão e de emoção, principalmente quando o Ministério Público exigiu vídeos e fotos daquela madrugada do 27 de janeiro de 2003. O último a depor foi o atualmente policial militar Érico Paulus Garcia, que na época era barman. Ele contou que os réus Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann realmente são sócios e quem dava as ordens na boate era Elissandro. Foi ele, inclusive, que coordenou a colocação da esponja acústica no teto do palco, o que não havia sido recomendado para especialistas e também pela vistoria da prefeitura.
Também falou o ex-juiz Pedrinho Antônio Bortoluzzi em favor do réu, o vocalista Marcelo de Jesus, que disparou o artefato que incendiou a boate. Ele disse que o rapaz, com quem trabalho, passa por dificuldades de saúde. De acordo com Bortoluzzi, ele sempre foi responsável, teve um bom comportamento e se arrepende muito do que aconteceu. “Ele é uma pessoa que sente muito isso, ele sofre por isso. Não teria porque estar mentindo aqui. É verdade. Ele sofre por isso. A vida dele mudou completamente. Era uma pessoa alegre, sempre brincando, e mudou. Continua competente, mas esse lado da vida dele mudou”, contou Bortoluzzi. Anteriormente, depôs Gianderson Machado da Silva, dono da casa de extintores que atendia a Kiss. Ele disse que uma vez por ano ia ao local e que chegou a encontrar os extintores fora de lugar e que não saberia explicar porque não funcionaram. Segundo ele, alguém pode ter disparado ou derrubado o equipamento, que foi acionado, mas não funcionou.
Fonte: jovempan
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