Ao menos cinco pessoas morreram e uma ficou ferida em um tiroteio em um prédio residencial nos subúrbios da cidade canadense de Toronto, informou a polícia. O suspeito, que não teve a identidade revelada, morreu após uma troca de tiros com as autoridades, notificou o chefe da polícia, Jim MacSween. As vítimas foram encontradas em diferentes apartamentos do prédio, localizado em Vaughan, cerca de 30 quilômetros ao norte de Toronto. Chegando ao local, a polícia encontrou “uma cena horrível, com várias vítimas mortas”, disse MacSween à imprensa canadense. As autoridades investigam a motivação e se existia alguma ligação entre as vítimas e o suspeito. Apesar de sofrer substancialmente menos tiroteios em massa do que seu vizinho americano Estados Unidos, o Canadá experimentou um aumento na violência armada, com uma legislação recente para proibir armas de fogo. Em maio deste ano, o primeiro-ministro, Justin Trudeau, propôs um projeto de lei para implementar um congelamento nacional na posse de armas e impedir que as pessoas comprem e vendam em qualquer lugar do país.
“A violência armada é um problema complexo”, enfatizou. “Mas no final do dia a matemática é realmente simples: quanto menos armas em nossas comunidades, mais seguros todos estarão”, acrescentou Trudeau. Em abril de 2020, um atirador disfarçado de policial matou 22 pessoas na província oriental de Nova Escócia, o pior tiroteio em massa no Canadá. Em setembro deste ano, um homem matou 11 pessoas e esfaqueou outras 18, a maioria em uma comunidade indígena isolada em Saskatchewan. Os crimes violentos relacionados com armas de fogo representam menos de 3% do total desse tipo de crime, mas desde 2009, a taxa per capita de armas de fogo disparadas com a intenção de matar ou ferir aumentou cinco vezes. O Canadá proibiu 1.500 tipos de armas de fogo de uso militar ou de assalto em maio de 2020, alguns dias após o tiroteio na Nova Escócia.
*Com informações da AFP e Reuters
Fonte: jovempan
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