Nesta quinta-feira, 28, o programa Pânico recebeu o empresário Tomé Abduch. Em entrevista à bancada do programa, ele fez diversos elogios à atual gestão do Ministério da Economia e afirmou que o Brasil se destaca na recuperação econômica da pandemia. “O ministro Paulo Guedes é o orgulho da nação brasileira. Se não fosse o ministro Paulo Guedes, nós não estaríamos onde estamos hoje. O Brasil está dando certo nessa crise absurda que o mundo todo está passando hoje. Não dava para fazer mais, com o Congresso que nós temos, acontece”, disse. “Claro que a gente quer muito mais, mas levando em consideração o que vivemos nos últimos anos, o Brasil gerou os maiores tributos da história desse período, conseguimos fazer com que as pessoas tivessem empregos sendo gerados no meio da pandemia. O que mais a gente quer do Paulo Guedes? Se não fosse o Paulo Guedes, a gente não tinha país.”
Abduch opinou sobre o embate entre o Supremo Tribunal Federal e Daniel Silveira. “Democracia e liberdade de expressão é o que estamos perdendo hoje. Dá medo de você falar algo em relação a uma decisão de um ministro. Não estou aqui dizendo algo em relação ao Supremo nem em relação à pessoa do ministro, estou falando de decisões. Estamos com medo de nos expressarmos hoje em dia, isso é o fim do mundo em um país democrático”, criticou. Para ele, as críticas ao indulto concedido por Jair Bolsonaro não se comparam às negociações de extradições feitas durante o governo Lula para a liberdade de Cesare Battisti. “O que aconteceu com Daniel Silveira é uma vergonha e não estou aqui apoiando o Daniel Silveira. Daniel foi indelicado e falou coisas que não devia falar, foi uma coisa muito forte. Quando se compara com o indulto dado ao Battisti, que matou quatro pessoas, com crime de opinião, mesmo que dura, indelicada e agressiva, não se pode ter nvoe anos de prisão. Crimes de colarinho branco, nada acontece. Roubar, matar, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tudo pode acontecer no Brasil.”
Ativista do movimento Nas Ruas, Tomé Abduch negou o lançamento de candidatura para as eleições de 2022, apesar de ter se filiado ao Republicanos. “Olha, não sou candidato. Acabei me filiando ao Republicano para poder ajudar o Tarcísio aqui em São Paulo.” Segundo o empresário, a gestão de Freitas no governo Jair Bolsonaro promete prosseguir com êxito no Estado de São Paulo. “Tenho muita confiança no Tarcísio para poder governar o Estado de São Paulo, levando em consideração tudo que ele fez pelo governo [federal]”, concluiu.