A votação deste domingo, 2, foi considerada por muitos a mais demorada da história do Rio de Janeiro. Foram registradas até 4 horas de espera em fila para o voto. Muitas sessões tiveram que distribuir senhas devido ao alto número de eleitores. A situação ficou mais crítica em municípios da Baixada Fluminense, como Belford Roxo, Duque de Caxias e Queimados, na região dos lagos, em Búzios, e em bairros da Zona Oeste da capital do Estado. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) recebeu inúmeras reclamações e o presidente do TRE, Elton Leme, apresentou uma série de justificativas para a cansativas votação de domingo, como a grande presença de eleitores, a questão do registro de biometria e o alto volume de idosos que aproveitaram a eleição para fazer a prova de vida do INSS: “Foram decorrência de um afluxo maior de eleitores, um comparecimento maior, que é um aspecto positivo de um lado. De outro lado, a questão da biometria retardou os trabalhos. O fato de ser uma eleição que exigia várias inserções de números de candidatos, o eleitor muitas vezes não anotou ou não seguiu a ordem que aparece na urna. Isso atrasou um pouquinho os trabalhos”. Cerca de 1,5% das urnas eletrônicas utilizadas no Rio de Janeiro apresentaram problemas e precisaram ser trocadas. Apesar desse ser um percentual pequeno, em um universo de mais de 34 mil equipamentos, foram mais de 500 urnas que precisaram ser trocadas, número maior do que o observado na eleição municipal de 2020. As forças de segurança também detiveram ao menos 43 pessoas e o principal crime cometido foi o de boca de urna.
Fonte: jovempan
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