As eleições no Estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, ocorreram de maneira tranquila e sem registros de ocorrências graves neste domingo, 30. De acordo com Paulo Galizia, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o fluxo da votação foi bem mais ágil do que no 1º turno: “São dois fatores. O primeiro é o de que é uma segunda eleição. O eleitor já está mais acostumado, vai no mesmo lugar de votação, o mesário está trabalhando na sua segunda oportunidade, o fluxo de votação fica mais rápido. Na própria sessão que votei, no 1º turno eles aguardavam o eleitor fazer todo o ciclo para depois chamar outro eleitor. Agora não, eram três eleitores na mesma sala, um se identificando, outro votando e outro pegando seu documento. Isso, eu acho que facilitou. Além de outras medidas que a gente tomou para facilitar, existe o fato de serem só dois cargos”. Não houveram dificuldades para os eleitores chegarem aos locais de votação e, de acordo com o presidente do TRE, não foi relatada nenhuma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado, como houve em outras unidades da federação.
“Nós detectamos, em alguma situações muito pontuais, que alguns eleitores tiraram foto de dentro da cabine. Nós vamos apurar isso, a Polícia Federal tem condição de saber de que aparelho isso surgiu e essa pessoa vai ser punida. Mas, isso aconteceu porque ela não deve ter mencionado se estava ou não de posse do celular”, afirmou Galizia. 740 urnas tiveram que ser substituídas, de um total de 115.510 equipamentos. Em 35 cidades houve falta de energia, mas isso não afetou o andamento das zonas eleitorais. Em 11 sessões a votação passou do horário e terminou por volta das 19h30. Os eleitores que chegaram até às 17h, quando foram fechadas as portas, receberam senhas e permaneceram nas filas para votar.
Fonte: jovempan
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