04 de Outubro de 2024

Troca de ameaças marca reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre ataques no Oriente Médio


STEPHANIE KEITH / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

A convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir o conflito no Oriente Médio, marcada para esta quarta-feira, 2 de outubro, trouxe à tona um clima de tensão entre as nações envolvidas. As trocas de ameaças entre os países participantes, especialmente entre os Estados Unidos e seus aliados, como Israel, indicam que a possibilidade de um acordo consensual é bastante remota. Os encontros foram motivados por um recente bombardeio realizado pelo Irã contra Israel, que ocorreu em resposta a ataques israelenses direcionados ao Hezbollah no Líbano.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, enfatizou que o Irã deve ser responsabilizado por suas ações e que o Conselho de Segurança deve impor sanções severas a Teerã. O embaixador de Israel, Danny Danon, também reforçou a posição de que Israel se defenderá e que as consequências para o Irã serão rigorosas. Em contrapartida, o representante iraniano, Amir Saied Iravani, defendeu o bombardeio como uma ação necessária para “restaurar o equilíbrio” na região, afirmando que o Irã está pronto para adotar medidas defensivas adicionais, caso necessário.

Enquanto os Estados Unidos mantêm seu apoio a Israel, a Rússia adotou uma postura diferente, elogiando a contenção do Irã e argumentando que o ataque não pode ser analisado de forma isolada, sem levar em conta o contexto mais amplo que envolve o Líbano, Gaza, Síria e Iémen.

As ameaças mútuas entre os países participantes da reunião ressaltam os desafios enfrentados pela ONU na busca por soluções pacíficas. Em paralelo, o G7, que também se reuniu na mesma data, declarou que um conflito regional não é do interesse de nenhuma das partes e que ainda há espaço para uma solução diplomática, embora a postura dos EUA no Conselho de Segurança tenha se tornado menos conciliadora.

O Conselho de Segurança possui a autoridade para determinar tréguas e enviar forças de manutenção da paz, mas a divisão entre os membros permanentes, que se encontram em lados opostos na disputa pela hegemonia global, torna a obtenção de um consenso uma tarefa extremamente difícil.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias


Fonte: jovempan

Participe do nosso grupo no whatsapp clicando nesse link

Participe do nosso canal no telegram clicando nesse link

Assine nossa newsletter
Publicidade - OTZAds
Whats

Utilizamos cookies próprios e de terceiros para o correto funcionamento e visualização do site pelo utilizador, bem como para a recolha de estatísticas sobre a sua utilização.