22 de Novembro de 2024

Trump e Biden se divertem com falhas no anúncio da candidatura de DeSantis à presidência dos EUA


EFE/Giorgio Viera

O anúncio da candidatura à presidência de Ron DeSantis, governador da Flórida, foi marcado por uma série de falhas no Twitter, levando a uma grande repercussão nas redes sociais e a chacota de seus principais adversários, o ex-presidente Donald Trump, que também concorre às primárias do Partido Republicano para disputar às eleições de 2024, e o atual chefe de Estado, Joe Biden. Eles aproveitaram os problemas técnicos –  microfones com ecos, longos períodos de silêncio e falhas que fechavam os aplicativos de celular – para lucrar em cima dos erros adversários. A campanha do democrata que busca a reeleição, reagiu rapidamente ao problema técnico, em um tuíte com um link para a sua página de arrecadação de fundos e a legenda: “Este link funciona”. No campo republicano, o favorito das primárias, Donald Trump, brincou em sua rede social, Truth Social, publicando: “Meu botão vermelho é maior, melhor, mais forte e funciona”, referindo-se a um trocadilho que usou certa vez com o líder norte-coreano, Kim Jong Un. Trump também acrescentou: “Uau. O lançamento de DeSanctus no Twitter foi um desastre. Sua campanha inteira será um desastre’. Mas, apesar de debochar dos erros, Trump também parabenizou o rival e mandou um alerta para ele, afirmando que ele tenha a “experiência completa de ser atacado por marxistas, comunistas e lunáticos radicais de esquerda do país”. A campanha da a ex-embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley, que também disputa as primárias do Partido Republicano, publicou um anúncio de televisão no qual o acusava de ser “um eco” do ex-presidente Trump, que, como mostrado em um vídeo com imagens de ambos, era copiado até mesmo em gestos.

DeSantis, o sexto político a entrar nas primárias do Partido Republicano, está em segundo lugar nas pesquisas para essa disputa, mais de 30 pontos percentuais atrás de Trump, que o apoiou para vencer a eleição para governador da Flórida. Apesar de ser visto como uma esperança para os republicanos que buscam uma alternativa ao ex-presidente Donald Trump, cujas ideias ele compartilha, mas não os excessos, não vem tendo uma boa aceitação do público. Após o anúncio de sua candidatura, cerca de 100 manifestantes se reuniram  em um trecho da avenida Brickell, em Miami, para mostrar rejeição ao homem que eles chamaram de “fascista” e “racista”, antes de seguirem rumo a um hotel onde doadores e apoiadores do governador haviam se reunido. Os manifestantes carregavam cartazes com slogans como “O bom povo da Flórida se levanta contra DeSantis”, “Nós nos opomos ao fascismo”, “Nunca DeSantis” e “DeSantis contra a classe trabalhadora”, além de outras bandeiras com as cores do arco-íris da comunidade LGBTQIAPN+. Atualmente, DeSantis está em uma disputa com a Disney por um território no entorno do parque de diversões em Orlando. Isso porque ele usou seu poder de governador para assumir Reedy Creek Improvement District, um distrito especial da Flórida outorgado em 1960 à Disney e que a gigante de entretenimento administrava como um governo local. O atrito acirrou no final do ano passado, quando a empresa criticou uma lei do governador que proíbe o ensino de assuntos relacionados à orientação sexual e à identidade de gênero em escolas fundamentais da Flórida.

concorrentes à eleição EUA

DeSantis anunciou sua candidatura às primárias das eleições dos Estados Unidos na quarta-feira, 24, ao lado do magnata Elon Musk, durante um evento, mediado pelo empresário de tecnologia David Sacks, no Twitter Space. Mais de 400 mil pessoas tentavam ouvir a conversa ao vivo no Twitter, mas o áudio apresentou repetidas falhas antes mesmo de DeSantis aparecer. “Eu sou Ron DeSantis e estou me candidatando à presidente para liderar nosso grande retorno americano”, disse o republicano em um vídeo publicado no Twitter. Os outros concorrentes para disputar a presidência pelo Partido Republicano são: o ex-presidente Donald Trump, que em novembro de 2022 foi o primeiro a formalizar seu plano de voltar à Casa Branca, e a ex-embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley.

Fonte: jovempan

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