O código-fonte das urnas eletrônicas estava disponível para inspeção pelos militares e todos os demais envolvidos no processo eleitoral. O código é o que determina como a urna vai funcionar no dia da eleição. Eles estavam disponíveis desde outubro de 2021. Em disputas anteriores, a abertura dos códigos para análise ocorriam sempre seis meses antes do pleito. Agora, em 2022, esse prazo encerrou na última sexta-feira, 19. Já com o tempo de inspeção encerrado, a expectativa agora é para uma reunião marcada entre o ministro da Defesa e o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. Aliados do governo acreditam que Moraes deve acatar novas sugestões das Forças Armadas. Na próxima segunda-feira, 22, antes do encontro com o general Paulo Sérgio Nogueira, Moraes vai se reunir com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Na terça-feira, 23, além do ministro da Defesa, o novo presidente do TSE receberá o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, e o diretor de investigação e combate ao crime organizado, que também é da Polícia Federal.
Antes do ministro Paulo Sérgio Nogueira solicitar um tempo extra para inspecionar a estrutura das urnas eletrônicas, o que foi atendido pelo TSE, o coronel Ricardo Santana havia sido excluído da comissão de transparência do processo eleitoral, foi criada pelo TSE ainda na gestão do ministro Luís Roberto Barroso. A saída do militar foi determinada pelo ex-presidente da Corte, ministro Edson Fachin. A decisão acabou desagradando a cúpula do Exército, e, diante reclamações no último dia à frente do TSE, Fachin autorizou a ampliação do tempo de inspeção das urnas eletrônicas e liberou a entrada de mais nove militares no grupo que inspecionava o código fonte das urnas.
*Com informações do repórter Bruno Pinheiro
Fonte: jovempan
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