O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta quinta-feira, 20, e manteve suspensa a monetização de quatro canais bolsonaristas no Youtube. Por 4 votos a 3, a decisão referenda o posicionamento do corregedor-geral-eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, da última terça-feira, 18, que também determinou a suspensão da exibição do documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro”, produzido pelo site Brasil Paralelo. Atendendo a representação da campanha do Partido dos Trabalhadores, o ministro citou indícios de atuação “concentrada” para divulgação massificada de desinformação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com participação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), adversário do petista no segundo turno das eleições de 2022.
“O material apresentado, que confere densidade a fatos públicos e notórios relativos à atuação nas redes de Carlos Bolsonaro e diversos apoiadores do atual Presidente, fornece indícios de uma atuação concertada para a difusão massificada e veloz de desinformação, que tem como principal alvo o candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma o ministro em sua decisão, que intimida o vereador a explicar a “utilização político-eleitoral de seus perfis nas redes sociais”. Com a decisão do TSE, fica suspenso até 31 de outubro a monetização canais Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News, no Youtube; o impulsionamento de conteúdos envolvendo Lula e Bolsonaro pelos mesmos canais; e a exibição do documentário do Brasil Paralelo, que abordaria o episódio da facada envolvendo o atual presidente.
Fonte: jovempan
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