23 de Novembro de 2024

Ucrânia recupera região de Kharkiv e avança até fronteira com a Rússia


KADIR DEMIR / AFPTV / INSTAGRAM / @ZELENSKIY_OFFICIAL / UKRAINIAN DEFENCE MINISTRY / AFPKADIR DEMIR / AFPTV / INSTAGRAM / @ZELENSKIY_OFFICIAL / UKRAINIAN DEFENCE MINISTRY / AFP

As tropas ucranianas anunciaram que retomaram o controle de uma parte da região de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia e que faz fronteira com a Rússia. Em um comunicado, o Ministério da Defesa afirmou que obtiveram ganhos em contra-ataques no nordeste do país e “expulsaram os russos e seguiram para a fronteira”. Essa conquista sinaliza uma nova mudança de impulso em favor dos ucranianos quase três meses depois do início de um conflito.

O Ministério da Defesa da Ucrânia também declarou que o 227º Batalhão da 127ª Brigada das Forças de Defesa Territoriais da Ucrânia chegou à fronteira com a Rússia. “Juntos para a vitória!”, disse. Em vídeo publicado, o órgão mostra soldados armados diante de um posto de fronteira pintado de azul e amarelo. “Estamos orgulhosos dos nossos soldados que restauraram o símbolo da fronteira. Agradecemos a todos que, arriscando suas vidas, estão libertando a Ucrânia dos invasores russos”, escreveu no Telegram o governador da região de Kharkiv, Oleg Sinegubov. O assessor do Ministério do Interior, Vadym Denisenko, declarou em entrevista televisiva que os contra-ataques ucranianos na região “não podem mais ser interrompido… Graças a isso, podemos ir para a retaguarda do grupo de forças russas”, disse. Diante das novas escaladas da guerra, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse no domingo que a Ucrânia pode vencer a guerra, um resultado que poucos analistas militares previram quando a Rússia invadiu a Ucrânia.

No domingo, o conselheiro da presidência ucraniana Oleksiy Arestovich anunciou que as ofensivas de Moscou em Donbass estagnou, no entanto, o governador da região de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse que a situação “continua difícil”, com as forças russas tentando capturar a cidade de Sieverodonetsk. Segundo ele, o território em Luhansk controlado por separatistas apoiados pela Rússia, declararam uma mobilização geral, acrescentando que era “ou lutar ou levar um tiro, não há outra escolha”.

últimos acontecimentos da guerra


Fonte: jovempan

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