Em reunião administrativa agora de manhã, a cúpula da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou a convocação de 24 novos depoentes, entre eles o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, e o cacique José Acácio Serere Xavante, cuja prisão motivou protestos violentos em Brasília em dezembro.
Heleno deverá depor no dia 4 de maio e Serere, no dia 25.
A sessão que aprovou a convocação de novos nomes foi marcada por desentendimento entre os parlamentares que fazem parte do colegiado. O deputado Hermeto, do MDB, defendeu que é preciso ter cautela para aprovar os requerimentos de convocação. Segundo o parlamentar a comissao não tem condições de ouvir em um mesmo dia mais de um depoente.
“Precisamos ter um critério. Ver quais nomes são prioritários”, afirmou. O deputado distrital defendeu um redesenho do modelo de convocações e quebra de sigilos. Presidente da comissão, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) também criticou as convocações, que, segundo ele, estariam “muito em cima da Polícia Militar”.
Também foram intimados o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-comandante militar do Planalto; o coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da PM; assim como o então chefe da Inteligência, coronel Reginaldo Leitão; a subsecretária de Operações Integradas, coronel Cíntia Queiroz de Castro, e o ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF, coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
O atual comandante-geral da PMDF, coronel Klepter Rosa, será ouvido, assim como os PMs reformados Paulo José e Claudio Mendes dos Santos. E ainda os empresários Adauto Lúcio Mesquita e Joveci Andrade, apontados como supostos financiadores dos atos.
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