O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou busca e apreensão em endereços do senador Marcos do Val (Podemos-ES). A Polícia Federal (PF) cumpre os mandados no gabinete do parlamentar, em seu apartamento funcional em Brasília e em sua residência no Espírito Santo. As contas do senador nas redes sociais foram retiradas do ar, por ter postado no dia 12 deste mês, relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre o 8 de Janeiro. Segundo apurou com exclusividade a Jovem Pan News, o parlamentar é investigado por cinco crimes: divulgar documento sigiloso (artigo 153 do Código Penal), associação criminosa (artigo 288 do Código Penal), atentado à soberania do país (artigo 359-L do Código Penal), tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído (artigo 359-M do Código Penal) e organização criminosa (artigo 2, parágrafo 1º da Lei 12.850/2013). A apuração foi aberta por Moraes após o senador afirmar, em lives e entrevistas, que teria sido coagido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro a dar um golpe de Estado.
Segundo apurou a Jovem Pan, Moraes não acolheu pedido da PF pelo afastamento do senador de seu mandato. Membro da CPMI do 8 de Janeiro, Do Val estaria tentando impedir o avanço da investigação policial. Sem dar mais detalhes, a PF afirmou, em nota, que os agentes cumprem três mandados. “A Polícia Federal cumpre, na tarde desta quinta-feira, 15, três mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em endereços ligados a senador da República. Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em Brasília/DF e Vitória/ES. As informações disponíveis estão restritas à presente nota”, diz a corporação. Por curiosidade, a operação da PF ocorre no dia do aniversário do parlamentar, que não estava no Senado no momento da operação policial.
Fonte: jovempan
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