A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) está no centro de um dos maiores escândalos de corrupção e desvio de recursos públicos na história dos Estados Unidos. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o fechamento da agência.
A Usaid vinha sendo alvo de críticas por supostamente financiar projetos alinhados à agenda “woke” e por interferir em assuntos internos de governos estrangeiros, incluindo o Brasil.
Um relatório publicado em outubro de 2024 pela organização Civilization Works, que monitora liberdades individuais globalmente, sugere que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil foram influenciados por organizações financiadas pelo governo dos Estados Unidos, especialmente pela Usaid.
O documento destaca que essas ONGs, apoiadas pela Usaid, promoveram conceitos como “desordem informacional” e “desinformação” no contexto brasileiro. Esses termos foram, posteriormente, adotados por ministros do STF e do TSE para justificar medidas de censura e controle de informações, especialmente durante o período eleitoral.
A Civilization Works argumenta que essas ações configuram uma tentativa de interferência no processo democrático do Brasil. Portanto, a organização expressa preocupação de que essas iniciativas possam ter influenciado decisões judiciais relacionadas à liberdade de expressão e ao controle de informações no país.
Figuras proeminentes, como Elon Musk e Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, acusaram a Usaid de interferir no processo eleitoral brasileiro.
Por fim, a parceria entre a Usaid e o consórcio Lula-STF-TSE às vésperas das eleições de 2022 levantou questionamentos sobre soberania, neutralidade e transparência, colocando em xeque a independência do processo eleitoral brasileiro.
Surge então a pergunta: além de uma CPI, teremos possibilidade de impeachment do Lula?
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Fonte: plenonews
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