O Ministério Público venezuelano anunciou, nesta segunda-feira (5), que abriu uma investigação penal contra os opositores Edmundo González Urrutia e María Corina Machado após um comunicado em que estes pediam aos militares “se colocarem ao lado do povo”, em referência às denúncias de fraude na reeleição do presidente Nicolás Maduro. “À margem da Constituição e da lei, falsamente anunciam um vencedor das eleições presidenciais diferente do proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral”, diz um comunicado do Ministério Público sobre o documento, que González assina como “presidente eleito”. Eles são acusados, entre outros crimes, de usurpação de funções, incitação à desobediência das leis, incitação à insurreição e conspiração.
O candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González, emitiu uma nota assinada por ele e pela líder do partido de oposição, María Corina Machado, em que se autoproclama “presidente eleito da Venezuela”, em meio ao polêmico processo eleitoral do país, que deu a vitória para Nicolás Maduro na eleição, mas sem apresentar provas ou auditorias confiáveis. No documento, González afirma que a comunidade internacional, bem como veículos de mídia e a própria população venezuelana, sabem qual foi o verdadeiro resultado das eleições, que ele alega ter vencido por 67% dos votos. Além disso, na carta, é feito um pedido para que “membros das Forças Armadas e policiais atendam aos seus deveres constitucionais e não reprimam o povo”. “O novo governo, eleito democraticamente pelo povo venezuelano, oferece garantias a quem cumprir o seu dever. Da mesma forma, destaca que não haverá impunidade. Esse é o compromisso que fazemos.”, completa o escrito.
*Com informações da AFP
Publicado por Marcelo Bamonte
Fonte: jovempan
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