Maria Rita de 13 anos fica presa pelo cabelo por mais de dois minutos em ralo de sucção e vídeo viralizou. Final desta vez foi feliz, mas o verão acende o alerta para os altos índices de óbitos.
Especialistas em piscinas declaram que um dos maiores vilões da área de lazer é o ralo de sucção. Em dezembro, um vídeo que mostrava uma menina de 13 anos se afogando em uma piscina viralizou na internet.
Situações como de Maria Rita esta são mais comuns do que se imagina, mas nem sempre tem um final feliz.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia, um brasileiro morre afogado, sendo que 59% das mortes na faixa de um a nove anos de idade ocorrem em piscinas.
Para agravar, a maioria das crianças de 4 a 12 anos, que sabem nadar, se afogam pela sucção da bomba. Já segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, são declarados, por dia, 17 óbitos por afogamento em piscinas – sendo que três deles são de crianças.
Ralo de sucção: perigo
O ralo de sucção, como o próprio nome sugere, é elaborado para sugar. Contudo, eles não sorvem somente a poeira e a sujeira. É absorvido por este equipamento tudo que se aproxima: cabelos, dedos, colares, relógios, peças de roupas etc.
O impacto da ação ainda conta com a “ajuda” da força da água, dificultando que as pessoas, sobretudo as crianças, tenham possibilidades de emergir.
Ocorre também que, mesmo que o ralo da piscina esteja protegido com grade ou outro aparato, se porventura estiver quebrado, ausente do local, tiver sofrido algum tipo de dano ou simplesmente estiver desgastado pela ação do tempo, o risco de acidentes aumenta consideravelmente. Uma grelha quebrada, por exemplo, pode fazer com que objetos ou um membro (dedo, braço, perna, cabelo...) fiquem presos no ralo.
Fonte: visaonoticias
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