A Fórmula 1 volta a emocionar os apaixonados pelo automobilismo neste domingo, 5, com o GP do Bahrein, em Sakhir, na abertura da temporada 2023. Desta vez, o campeonato contará com 23 provas ao longo do ano, recorde da história, com uma etapa a mais em relação a 2022. Na disputa entre os pilotos, o holandês Max Verstappen é apontado como o grande favorito e tenta entrar no grupo dos tricampeões, que já tem Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda e outras lendas. Já no Mundial de Construtores, como não poderia ser diferente, a Red Bull Racing é candidatíssima ao título novamente e deverá lidar com a concorrência da Ferrari e Mercedes. Abaixo, saiba tudo sobre a nova temporada.
Atual bicampeão mundial, Max Verstappen permanece sendo o principal candidato ao título da Fórmula 1. Em ótimo momento físico e psicológico, o holandês também conta com a potência de sua Red Bull. O piloto e seu companheiro Sergio Pérez, porém, devem se preocupar com a dupla Charles Leclerc e Carlos Sainz – a Ferrari promete ter um carro ainda mais competitivo neste ano. Por fim, quem não pode ser descartado é o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes. Depois de uma temporada decepcionante, o “Patrão” almeja retomar a boa fase para lugar pelo octa, o que seria inédito na Fórmula 1.
A Aston Martin é quem mais dá sinais de que poderá surpreender na temporada. Nos primeiros testes, realizados no Bahrein, a equipe britânica mostrou muita velocidade e brigou pelas primeiras posições. Sétima colocada no Mundial de Construtores em 2022, a escuderia liderada por Lawrence Stroll tem tudo para subir de rendimento e pontuar bastante. Além de contar com o experiente Fernando Alonso, atual bicampeão mundial, o time terá Lance Stroll, filho do dono, mais maduro.
Pela sexta temporada consecutiva, a Fórmula 1 não terá um brasileiro como titular no grid – o último foi Felipe Massa, que deixou a categoria em 2017, quando corria pela Williams. Pietro Fittipaldi, neto de Emerson Fittipaldi, permanece como reserva na Haas. Já Felipe Drugovich, vencedor da Fórmula 2, ganhou o status de suplente na Aston Martin. O paranaense, inclusive, sonhou com uma estreia no GP do Bahrein, mas viu Stroll se recuperar de uma lesão e ficar à disposição da equipe.
Em relação a 2022, a principal mudança nos cockpits foram a troca de Fernando Alonso: o espanhol saiu da Alpine para fechar com a Aston Martin. Para a vaga do veterano, os franceses fecharam com Pierre Gasly, que abriu espaço na AlphaTauri para o holandês Nyck de Vries, estreante na Fórmula 1. Na Haas, o jovem Mick Schumacher, filho do heptacampeão, deu vaga ao compatriota Nico Hülkemberg, de 35 anos. Já na McLaren o carismático Daniel Ricciardo perdeu sua vaga e foi parar na reserva da Red Bull. Quem assume é o também australiano Oscar Piastri. Por fim, na Williams, o norte-americano Logan Sargeant substituirá o canadense Nicholas Latif, umas das decepções da última temporada.
A expectativa da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) era abrigar 24 corridas para o Campeonato Mundial deste ano. A China, entretanto, vetou qualquer tipo de evento desta magnitude após o aumento no número de infectados pelo novo coronavírus. Assim, o torneio terá 23 corridas, sendo a última em Abu Dhabi, no dia 26 de novembro. Antepenúltima prova, o GP de São Paulo está marcado para 5 de novembro.
Diferente de outros anos, a FIA não promoveu tantas alterações nas regras da principal categoria de automobilismo. As principais tem relação com a tentativa de reduzir os porpoisings, conhecido também como “efeito golfinho” ou quiques – o fenômeno assustou as escuderias e chegou a colocar a saúde dos pilotos em risco. Para isso, a organização estabeleceu quatro normas. Agora, os carros devem ficar cerca de 15 mm mais altos, a borda do difusor foi reforçado e o componente foi levantado. Por último, todos os carros deverão contar com um sensor que mede o porpoising. Além disso, alguns pequenos ajustes foram feitos. Os retrovisores, por exemplo, são maiores, passando de 150 mm para 200 mm.
Nenhuma alteração foi feita no sistema de pontuação da Fórmula 1. Assim, os dez melhores pilotos continuam recebendo pontos conforme sua posição. O piloto com a volta mais rápida da corrida também permanece ganhando um ponto extra, desde que cruze a linha de chegada entre os 10 primeiros. Fora isso, as corridas Sprint, que acontecem em algumas etapas específicas e definem o grid de largada, garantem pontos adicionais aos oito melhores colocados. O primeiro ganha 8 ponto, com a contagem sendo reduzida sucessivamente.
Fonte: jovempan
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