20 de Setembro de 2024

Victor Godoy afirma que espera a ‘responsabilização’ de quaisquer culpados por corrupção no MEC


Luis Fortes / MEC

O atual ministro da Educação, Victor Godoy, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 22, para falar sobre a prisão do ex-chefe do MEC, Milton Ribeiro, durante uma operação da Polícia Federal por suspeita de corrupção na pasta. Ele defendeu que o governo Bolsonaro não compactua com irregularidades e desvios e afirmou que espera a responsabilização de quaisquer eventuais culpados, “quem quer que seja”. Além de Ribeiro, pastores evangélicos ligados a ele também foram alvo da operação da PF na manhã desta quarta.

“Em agosto do ano passado, quando tivemos conhecimento das primeiras denúncias sobre o assunto, eu mesmo assinei os ofícios ao ministro da CGU [Controladoria-geral da União], solicitando apuração. E, hoje, nós temos uma equipe aqui da Polícia Federal, que foi por nós recebida, e tem todo o nosso suporte para ter todo o acesso que precisa para as suas investigações. As investigações correm em sigilo, eu não tenho acesso. Até o momento, nós não temos a conclusão dessas investigações. Caso qualquer pessoa que tenha praticado qualquer irregularidade seja comprovada a sua culpa isso tem que ser objeto de responsabilização. Nosso governo não compactua com qualquer tipo de irregularidade ou desvio, ainda mais recursos da educação, todos sabemos o momento que nós temos vivido na educação brasileira e mundial, com a pandemia. Então, nossos esforços aqui são para que a gente esclareça todos os fatos e puna todos aqueles que, por ventura, tenham praticado qualquer irregularidade”, afirmou Godoy.

Questionado se o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, também teria sido alvo da operação da PF, Godoy disse ainda não ter sido informado. “Só sei que a nossa equipe recebeu a equipe da Polícia Federal aqui no ministério”, disse. Em seguida, ao ser questionado por sua proximidade com o Ribeiro durante o exercício do mandato dele, o atual ministro disparou: “Todos sabem que eu sou servidor de carreira, trabalhei mais de 14 anos investigando e combatendo desvios de recursos públicos. E, também por essa experiência, a gente sabe que essas coisas acontecem sempre de maneira velada. Nunca tive conhecimento de qualquer tipo de postura do ex-ministro na minha frente que pudesse me levar a qualquer tipo de desconfiança. Naturalmente, os órgãos de investigação têm mecanismos de investigação mais robustos. E a gente espera que, se alguém for culpado, se for comprovado de fato a culpa, de quem quer que seja, que seja responsabilizado”, finalizou.


Fonte: jovempan

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