Mesmo sem ter tomado a vacina contra a Covid-19, Novak Djokovic está liberado para participar de Wimbledon, que acontecerá de 27 de junho a 10 de julho deste ano. Nesta terça-feira, 26, a organização do torneio confirmou que não vai exigir o comprovante de imunização dos tenistas para competir no gramado de Londres. Assim, o sérvio voltará a disputar um Grand Slam depois de protagonizar uma polêmica em janeiro, quando foi deportado pelo governo australiano por tentar entrar no país sem a carteira de vacinação para jogar o Aberto da Austrália. Depois do episódio, o número 1 do mundo também ficou impedido de brigar pelos títulos dos dois primeiros Masters 1000 da temporada, em Indian Wells e em Miami, ambos nos Estados Unidos.
Djokovic, aliás, está atravessando um péssimo momento em sua carreira. Na estreia da temporada, o sérvio venceu apenas dois jogos em Dubai. Na sequência, caiu logo na estreia no Masters 1000 de Montecarlo. E, na semana passada, chegou à final do Torneio de Belgrado, organizado por sua própria família, mas perdeu para o russo Andrey Rublev. Conhecido pelo ótimo preparo físico, o tenista disse estar enfrentando um problema físico ou uma doença que não especificou. “Provavelmente está relacionado à doença que tive recentemente. Felizmente as coisas estão progredindo, embora lentamente”, comentou o tenista, no fim de semana, descartando ter contraído a Covid-19. O próximo torneio de Djoko, agora, é Roland Garros, marcado para acontecer entre 22 de maio e 5 de junho.