O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou a demissão do tenente-general Mykola Oleshchuk, que comandava a força aérea do país. A decisão ocorreu após um incidente em que um F-16 foi abatido durante um ataque russo, resultando na morte do piloto. A informação foi divulgada na página oficial da presidência, onde Zelensky enfatizou a importância de proteger a população e fortalecer as capacidades militares da Ucrânia. O tenente-general Anatolii Kryvonozhko assumiu o cargo interinamente. A demissão de Oleshchuk se deu em meio a uma controvérsia pública, onde ele havia criticado uma legisladora que afirmava que o F-16 foi derrubado por um sistema de defesa aérea Patriot. Zelenski, por sua vez, ressaltou que os recentes ataques russos evidenciam a urgência de remover as limitações sobre os alvos que as forças ucranianas podem atingir com as armas fornecidas por aliados.
Recentemente, um ataque em Kharkiv resultou na morte de seis pessoas e deixou 47 feridos, o que levou Zelenski a solicitar ações mais decisivas dos países ocidentais para auxiliar a Ucrânia na luta contra a aviação militar russa. O incidente com o F-16 marca a primeira perda desse tipo desde que a Ucrânia começou a operar esses jatos, dos quais recebeu pelo menos seis unidades. Embora analistas militares acreditem que os F-16 não trarão uma mudança drástica no cenário da guerra, eles são vistos como uma chance para a Ucrânia contestar a superioridade aérea da Rússia.
O Instituto para o Estudo da Guerra alertou que a perda de equipamentos militares ocidentais pode afetar a capacidade da Ucrânia de operar os F-16 de forma eficaz. Além disso, os ministros da defesa da União Europeia se reuniram e concordaram em expandir o programa de treinamento para as tropas ucranianas, com a meta de capacitar 75.000 soldados até o final do ano.
Fonte: jovempan
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